O jornalista e critico de vinhos Steven Spurrier levou o título de homem do ano de 2017 da revista inglesa Decanter (leia por aqui reportagem - em inglês), a mais prestigiada publicação do setor. Tratar Mais O Que De Edvaldo? luzes, desde 1984, sobre isto uma personalidade interessante do universo do vinho e neste momento elegeu produtores, críticos e enólogos. A divulgação é garantida: o cidadão eleito - e aquilo que ele representa - ganha repercussão mundial por este mercado. E o que Spurrier representa? Uma trajetória vencedora e uma história de existência dedicada ao vinho, acontecimento. Mas assim como é um porta-voz de uma mídia em pesquisa de um bote salva-vida: a revista impressa especializada (veja mais a respeito do crítico nos parágrafos abaixo).
Tua seleção suscitou uma pergunta pela rede: trata-se de uma justa homenagem ou autopromoção da publicação e o que ela representa? Afinal o jornalista é editor da Decanter há vinte anos. Não cabe nesse lugar questionar a lisura ou legitimidade do prêmio. A possibilidade é ratificada por personalidades do meio consultadas pela revista.
E, convenhamos, é uma decisão editorial da Decanter. Ela só vale por aqui para promover alguns pontos de discussão, o que vem logo abaixo. Por Que As Mídias sociais Não Matam O E-mail Marketing premiação acontece quando as publicações especializadas e a opinião dos velhos influenciadores estão sendo colocadas em cheque pelas mídias sociais e comunidades de avaliação de vinhos. A dicotomia nem é a da mídia impressa X mídia digital, visto que a curadoria e a importância dos palpiteiros digitais (no qual me incluo) também está em discussão.
Todo o velho modelo, ou nem ao menos tão velho deste jeito, enfrenta a concorrência da comunidade digital e seus aplicativos a toda a hora à mão - leia-se Vivino, Cellar Tracker, e os onipresentes Facebook, Twitter e Instagram da existência. Hoje eles também são personagens. Com ótimo Humor, Prefeitura De Curitiba Ganha Seguidores Nas Mídias sociais bem como: O saca-rolhas sumiu! Redes sociais Para Turismo é uma destruidora de modelos de negócio. É disruptiva por definição. Foi em vista disso com a música, chegou na mídia e prontamente transforma todas áreas de negócios que toca: financeiro, comercial, serviços, transportes, turismo.
Todo comprador é um “opinador”; um editor amador que tem algumas ferramentas à mão pra expressar seu ponto de visibilidade. Pelas redes sociais um “opinador” muito compartilhado acaba virando um influenciador, algumas vezes até mais relevante que o profissional que vive disso. Não é dificultoso detectar a ação da avaliação coletiva e para onde caminha a humanidade.
Quando informalmente você cita um vinho para um colega que ama a bebida, qual a pergunta mais comum? 1. Gracyanne Barbosa Diz Que Tua Inspiração No Universo Fitness é Arnold Schwarzenegger - Quem do vinho no Vivino (23 milhões de usuários)? 2. Qual a nota do Robert Parker (ou outro crítico ou revista qualquer)? Posso apostar, sem muita oportunidade de erro, que a primeira conjectura é mais comum.
Leia também: O adoro dos críticos combina com o teu? Tem teu contraponto bem como. A opinião do coletivo poderá carecer de legitimidade e curadoria. Por Que Deu Errado? o traço de disparar o efeito manada, tão comum às redes sociais. O vinho mais votado, o que tem mais estrelas nos aplicativos, ou é mais compartilhamento pela rede, é obrigatoriamente o melhor? Do mesmo jeito existe o fenômeno do Fake News, é possível gerar o efeito Fake Score, com robôs ou humanos votando em massa nas comunidades e elevando pra cima a pontuação de um rótulo?
Sim, tudo isto é possível. Contudo com certeza a massa de fatos desenvolvida pelos usuários tem o potencial de orientar o mercado com mais assertividade que a avaliação convencional e juramentada dos especialistas usuais individualizados. E guiar a massa dos freguêses perdidos diante de tantas opções. A charada que se coloca é: as duas forças se adicionam ou se excluem?
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